Existem quatro fases da nossa vida que impactam toda a nossa existência. A primeira delas é o nascimento que é marcado por uma mudança geral na famÃlia em todos os sentidos. Essa experiência, apesar de desafiadora, é vista como um momento feliz e vivida com grande intensidade. Em seguida vem a infância, uma fase colorida, pois tanto os pais como a própria criança vivem uma espécie de conto de fadas onde a fantasia ocorre de ambos os lados: os pais vivem a ideia de que seus filhos serão crianças para sempre e as crianças, vivem a fantasia de serem reis e rainhas. A infância dura até os 12 anos e a maioria das pessoas se pudessem voltar ao passado, escolheriam reviver essa fase.
A adolescência por sua vez, é marcada por uma explosão de hormônios caindo como uma bomba em cima daquele ser que, de repente, se percebe num novo corpo, numa nova pessoa. Mudanças fÃsicas e psÃquicas acontecem em todas as direções afetando os relacionamentos sociais, afetivos em forma de crise que se prolonga até os 19 anos. Após essa etapa temos um indivÃduo que está pronto para exercer o seu papel na sociedade, com o potencial para realizar-se profissional e afetivamente. à a fase mais propÃcia para as realizações e, para o bem ou para o mal, ela marcará toda a existência.
A velhice, por sua vez, é a fase mais complicada. Em um paÃs onde a cultura e a mÃdia frequentemente enaltecem a beleza e a vitalidade da juventude, os idosos só são lembrados nos comerciais de venda de medicamentos. Programas de televisão, anúncios e até as redes sociais costumam apresentar como exemplos de velhice saudável, aquele idoso musculoso ou aquela velhinha animada saltando de paraquedas. Na verdade, esses estereótipos negam a velhice, pois, nas entrelinhas, estão defendendo que o idoso ideal nada mais é que um idoso travestido de jovem. Esse cenário resulta em uma deterioração não apenas da saúde fÃsica, mas também mental, levando a quadros de depressão e solidão.
Para vivenciar positivamente essa fase é preciso incorporar de maneira radical a noção de autocuidado tanto no aspecto fÃsico quanto no psÃquico. Comece enquanto é jovem a comer alimentos saudáveis, praticar exercÃcios fÃsicos, ler bons livros, ser útil, praticar a autocompaixão e a atenção plena (mindfulness). O filósofo e poeta Sêneca nos ensina: âQuando a velhice chegar, aceita-a, ama-a. Ela é abundante em prazeres se souberes amá-la. Os anos que vão gradualmente declinando estão entre os mais doces da vida de um homem. Mesmo quando tenhas alcançado o limite extremo dos anos, estes ainda reservam prazeresâ
Romildo R. Almeida - Psicólogo clÃnico
Romildo R. Almeida - Psicólogo clÃnico
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