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FINALMENTE UM NATAL DE PAZ – Aprendendo com as crises

Passados dois anos de pandemia e de quase 700 mil mortes, será que estamos prontos para sentarmos novamente à mesa e celebrarmos o Natal em família? Com alguns cuidados, a resposta seria sim, afinal mesmo com o aumento de casos verificado nas últimas semanas, a pandemia está sob relativo controle e não oferece os perigos de antes. Todavia, as sequelas das brigas causadas pelas discussões envolvendo preferências partidárias nas últimas eleições, ainda são um desafio a ser vencido.

É certo que estamos vivendo uma crise política que afeta as relações sociais, mas analisando o conceito de crise, temos razões para ficarmos esperançosos de que poderemos colher frutos dos conflitos gerados pela pandemia e também pela política. A palavra crise vem do grego krisis e significa mudança súbita.  Conhecemos várias modalidades em que a palavra é empregada: crise econômica, crise afetiva, crise nervosa, crise política, etc. Em Psicologia, crise define um momento de sofrimento intenso, podendo ser o ponto de partida para uma mudança efetiva na vida da pessoa. Portanto, crise não é algo negativo, pois está relacionado à ideia de transformação.

Se com a crise de saúde aprendemos a seguir protocolos a fim de proteger o outro e também a nós mesmos, da mesma forma podemos aprender com as crises que provocaram desavenças e fizeram membros de família se separarem fisicamente ou deixarem de se seguir nas mídias sociais. Creio que, no atual momento, cabe aqui fazer uma pergunta: esse combate político valeu a pena? O que na verdade estamos buscando? Ter paz ou ter razão? O vazio que vai ficar em muitas mesas na ceia de Natal tem de ser o ponto de partida para a discussão que verdadeiramente vale a pena ser feita.

Será que não estamos atirando no alvo errado? Será que não temos inimigos em comum como a fome, a miséria, a violência, a degradação do meio ambiente e será que além da política não existem outras formas de combatê-los? Se percebêssemos que, em última análise fazemos parte de uma mesma família chamada humanidade, que habitamos a mesma casa chamada Terra e que compartilhamos os mesmos objetivos, poderíamos nos reunir numa mesma mesa e celebrar o Natal como irmãos. A verdade é que mais importante do que esse jogo insano, no qual não existem vencedores, existe a paz em família que deve triunfar acima de tudo.

FOME E SAÚDE MENTAL – Que possamos, de fato, ter Pão em todas as mesas.

Estamos próximos do segundo turno das eleições para presidente e, independentemente de quem seja o vencedor, perderemos muito se não resolvermos o problema crucial que, segundo a ONU, atinge 28,8% da população brasileira, a fome. Esse quadro piorou muito desde 2020; hoje são 33 milhões de pessoas que convivem com escassez de alimentos no território nacional. Para um país que é considerado o celeiro do mundo, essa estatística assume um caráter de escândalo que precisa ser enfrentado de todas as maneiras independentemente de ideologia política.

As consequências da fome vão muito além de um prato vazio na mesa. Ela representa uma escalada de problemas que começa na gestação e atinge de forma irreversível o período mais importante do desenvolvimento humano que é a infância. Uma criança que não se alimenta adequadamente, tem baixo rendimento escolar e a sua trajetória ficará comprometida até a vida adulta. É triste consultar o mapa da fome e constatar que ela tem cor, sexo e endereço, pois atinge em maior número, pessoas pretas, mulheres que vivem na região Norte e Nordeste, que não conseguem alimentar seus filhos dignamente.

A relação entre fome e saúde mental, pode ser melhor compreendida, a partir do conhecimento sobre como os traumas vividos na infância podem impactar o indivíduo na vida adulta. É sabido que o inconsciente armazena informações especialmente aquelas que são carregadas de grande carga emocional. Essas experiências traumáticas são combinadas com eventos futuros desencadeando assim, sofrimento psicológico sob a forma de transtornos que vão desde a depressão até problemas mais sérios como distúrbios psiquiátricos. Pois bem, a experiência da fome é uma forma nefasta de violência e gera um trauma que não será apagado posteriormente do inconsciente, mesmo com a oferta de comida.

A fome tem solução e o principal responsável é o Estado que tem a obrigação de desenvolver políticas públicas que amenizem a desigualdade social. Não tem sentido ver poucos com tanto e tantos com pouco ou quase nada. Mas a responsabilidade é de toda a sociedade; não podemos cruzar os braços enquanto cidadãos. Como seria bom se cada um de nós tivéssemos o dom da Empatia e Compaixão assim como tem o Padre Júlio Lancelotti. Poderíamos ver refletida no outro, a nossa própria humanidade e ao invés de temer, fugir e condenar, pudéssemos ser capazes de abraçar e alimentar aquele que tem fome não só de pão, mas de amor e fraternidade.

EDUCANDO CRIANÇAS – Como elogiar uma criança sem prejudicá-la?

Imagine que o seu chefe fez um elogio dizendo que você é muito inteligente e tem grande potencial para crescer na empresa. Claro que você se sentiria feliz, mas talvez isso aumentaria a sua responsabilidade e afetaria a sua segurança em aceitar novos desafios. Se elogios dirigidos à pessoa afetam a vida de um adulto, imaginem o que fazem na mente de uma criança. O problema não está no ato de elogiar e sim na maneira como ele é feito; como veremos, o correto é elogiar o esforço e não o resultado.

Crianças educadas na presença de adultos, normalmente recebem muitos elogios dentro da família. São tratadas como as mais lindas, mais inteligentes, mais capazes, etc. Quem elogia, faz na boa intenção de aumentar a autoestima incentivando a busca de bons resultados. Mas a Psicologia demonstra que os elogios podem ter efeito contrário gerando comportamentos de insegurança e esquiva. A Psicóloga americana Carol Dweck, da Universidade Stanford, aplicou um teste de inteligência em 400 crianças onde a metade delas recebeu elogio pessoal com a frase: Parabéns, você é muito inteligente e as demais com a frase impessoal: Parabéns pelo seu esforço.

Num segundo teste, aqueles que receberam elogio pessoal apresentaram resultado 20% inferior ao outro grupo. O estudo mostrou que faz muita diferença elogiar o processo ao invés da pessoa. A criança super estimulada positivamente tende a ficar insegura e a evitar novos desafios, pois teme não conseguir repetir as façanhas que renderam elogios anteriores. Faz sentido, pois ninguém quer ter frustrações, sobretudo considerando que vivemos sob a Ditadura da felicidade que prega que temos que estar felizes o tempo todo.

Uma educação que visa o equilíbrio e o bem-estar, precisa levar em conta que a tristeza e o fracasso fazem parte da vida e são importantes no processo de amadurecimento. As experiências negativas, nos ajudam a refletir e aceitar as coisas como elas são e não como gostaríamos que fossem. A melhor maneira de elogiar é focalizar o processo ao invés do resultado. Que tal se no lugar de frases como: Parabéns você é o melhor, disséssemos: Fiquei muito feliz com o seu esforço? Sem dúvida, sairia um peso muito grande dos ombros de quem ouve e uma frase muito mais honesta da boca de quem elogia.

QUAL O SENTIDO DA VIDA? Por que o Suicídio entre Jovens está aumentando no Brasil?

“Minha vida não tem muito sentido, sinto que não faço nada certo, fico a maior parte do tempo fechado dentro do meu quarto e não tenho amigos. Às vezes sinto que é melhor se eu não existisse; não sei se vale a pena continuar vivendo assim.” O relato acima é imaginário, mas certamente representa o sentimento real de muitos jovens que sofrem de Depressão e estão no grupo de risco daqueles que podem cometer suicídio. Desde 2015 a campanha Setembro amarelo se dedica a conscientizar as pessoas através de debates e eventos sobre esse importante tema.

Segundo a OMS, o suicídio é a segunda principal causa de morte entre jovens com idade de 15 a 29 anos. De maneira geral, a ideia de deixar de existir está associada ao desenvolvimento de estratégias para lidar com problemas e é comum num jovem em formação, mas o perigo começa quando se torna uma ideia compulsiva e o indivíduo vê nessa via, sua única saída. Nesse caso, estamos diante de um sério problema que, se não for devidamente tratado, pode gerar consequências trágicas. Infelizmente, no Brasil houve um aumento de casos, de acordo com pesquisa realizada pela Unifesp, publicada em 2019.

A Psicologia, nas suas diversas abordagens, pode ajudar as pessoas a superarem esse quadro. Normalmente é o pensamento que precisa ser tratado. Muitas vezes o pensamento, apresenta distorções cognitivas que geram sentimentos negativos, por exemplo: “Minha vida não vale a pena porque não consigo me relacionar com ninguém. ” O relacionamento social e afetivo é uma das competências humanas, mas não pode representar o sentido da vida. A Terapia Cognitivo Comportamental (TCC) é uma abordagem que pode promover uma melhora na relação do indivíduo consigo mesmo, através da análise do pensamento.

A causa do sofrimento psicológico está ligada à falta de sentido. De onde vim? Para onde vou? Para que estou vivendo? – são perguntas que todos fazemos; o vazio existencial produz pensamentos autodestrutivos e precisa ser preenchido com motivações verdadeiras. Mas o melhor conselho é: seja paciente consigo mesmo, considere os pensamentos como eventos mentais, não como realidade. Evite ficar ruminando sobre acontecimentos do passado; viva apenas o momento presente. Ao invés de esperar que a vida tenha sentido, procure dar sentido à vida fazendo algo de útil não só para você, mas para toda a comunidade. A vida é um dom e precisa ser honrada.

PATERNIDADE ATIVA – Repensando a Masculinidade a partir da Paternidade

Já foi o tempo em que ser pai resumia-se a trabalhar para sustentar a família e o seu papel dentro de casa não passava do comediante divertido que de vez em quando brincava com as crianças, enquanto a criação e educação ficava a cargo da mãe. Com as mudanças ocorridas nos últimos tempos na configuração familiar, as figuras paterna e materna estão se renovando e hoje espera-se do pai, um papel mais ativo no cuidado com os filhos. A noção de Paternidade Ativa surgiu a partir de um documento produzido pela Unicef em que se aborda justamente a importância da figura paterna no processo de educação.

A formação da personalidade e do caráter do que vai ser o adulto no futuro, depende em grande parte do modelo com o qual a criança cresceu e aprendeu, num processo complexo que envolve a interação entre pais e filhos em diversas situações, numa constante troca, que se dá tanto no aspecto consciente quanto no inconsciente. A pergunta interessante então é: de onde vem o caráter agressivo e muitas vezes violento que se observa em alguns homens quando eles se relacionam com as mulheres? Relacionado a mesma pergunta: quantos casos de estupro e de violência contra a mulher estão presentes nos noticiários nos últimos tempos?

Uma reflexão sobre as questões acima nos faz entender o quanto é importante o homem ocupar o seu devido lugar na formação das crianças e se fazer mais presente, sem os estereótipos machistas que ensinam que homem não chora, não sente dor, é corajoso etc. Por outro lado, que a mulher é frágil, delicada, carente e insegura. A figura ativa do pai nos cuidados com a criança, pode contribuir para alterar esses padrões, trazendo para a formação de sua personalidade, o masculino positivo relacionado com atitudes de acolhimento, respeito, emotividade, compaixão etc. Historicamente essas qualidades estão associadas a figura feminina doada pela mãe enquanto que o oposto disso vem do masculino representado pelo pai.

Felizmente essa cultura está mudando aos poucos e hoje vemos homens preocupados em ter mais tempo de qualidade junto aos filhos. Uma pesquisa realizada pela USP em 2017 relatou diversos benefícios da Paternidade Ativa, tanto para os pais como para os filhos. Num tempo de guerra, de conflitos e de polarização que resulta em violência, precisamos semear a paz e reconstruir a família humana a partir de nós mesmos. Como disse o Papa Francisco: “É necessário esculpir a própria vocação em prol da humanidade e do bem comum. ” Seja um pai ativo na educação de seu filho. Doe-se!

ESCUTAR COM O CORAÇÃO É UM ATO DE AMOR – Precisamos ouvir menos e escutar mais.

Ela está presente em todas as relações. Entre pais e filhos é a base para a construção do ser; entre casais faz a unidade; no mundo corporativo alavanca negócios e entre nações sela acordos promovendo a paz. A ausência dela, no entanto, gera discórdia, cria desconfiança, faz separações e promove a guerra. Estamos falando da comunicação. As sociedades só se formaram porque o ser humano foi capaz de se comunicar a partir das suas necessidades comuns, cooperando por segurança e subsistência. Os meios de comunicação permitem a troca de informações em tempo real, mas apesar de tantos avanços tecnológicos ainda não aprendemos a escutar.

 Diferença entre ouvir e escutar. Na era dos aplicativos para smartphone o ouvido tornou-se um órgão essencial. É quase impossível não ver alguém nos transportes coletivos portando um fone de ouvido. Ouve-se de tudo: música, cultura, esportes, audiolivros, etc. Nossos ouvidos são estimulados constantemente, mas apesar disso ainda não aprendemos a escutar. Quando nos referimos a ouvir e escutar, não estamos falando da mesma coisa. Ouvir se refere ao sentido biológico da audição; é uma atividade puramente mecânica e automática, ou seja, você não tem o controle sobre ela a menos que tape os ouvidos. Ao contrário disso, escutar é um ato consciente que depende da sua vontade. Infelizmente as pessoas estão ouvindo muito, mas escutando pouco.

O padre Júlio Lancelotti, coordenador da Pastoral do povo de rua de São Paulo, nos dá uma verdadeira lição sobre esse tema, através do seu trabalho junto ao povo que vive nas ruas. Com carinho e afeto ele escuta com o coração a história de cada um deles. Segundo ele, essas pessoas precisam ser tratadas com humanidade. De fato, só percebemos a miséria material que se apresenta aos nossos olhos, mas ignoramos que aquelas pessoas são seres humanos como nós. Além de abrigo e comida, elas precisam de um olhar compassivo, um abraço e serem alvos não do nosso julgamento carregado de preconceito, mas sim da nossa empatia e solidariedade.

Escutar é um ato de amor. Se você pensa que não tem nada para dar a alguém que sofre, saiba que escutá-lo com atenção é um ato que revela amor e caridade. Para escutar o outro, você precisa abandonar um pouco a si mesmo numa atitude de pura doação. Você deve escutar sem julgar, sem criticar, apenas receber, aceitar e acolher reconhecendo que aquela pessoa é um ser igual a você. Ele também tem uma história, família e tal como você, também quer ser feliz, não quer o sofrimento. Escutar com o coração é partilhar nossa bondade e fazer uma imersão autêntica e reveladora na maravilhosa experiência de ser humano.

Você sonha em ser mãe? – Os desafios da maternidade nos dias de hoje.

Uma pesquisa realizada pela Bayer Indústria farmacêutica aponta, que no Brasil 37% das mulheres não querem ter filhos. Essa estatística confirma o que já percebemos informalmente, ou seja, um grande número de mulheres que não veem mais a maternidade como condição básica para a felicidade. Notem que esse número ainda é pequeno se comparado com países da Europa onde chega a 72%. Essas mulheres fazem parte da geração “NoMo” derivado da expressão em inglês No mother que dá título ao movimento de mulheres que não querem ser mães.

Se considerarmos que as políticas públicas e privadas não favorecem muito a maternidade, não podemos julgar como egoístas aquelas mulheres que pensam mais em carreira e realização profissional deixando em segundo plano o sonho de ser mãe. De fato, a sociedade desencoraja a maternidade à medida em que não cria condições justas para o seu estabelecimento. Todos sabem das dificuldades que uma mãe encontra para matricular seu filho numa creche, da carga mental representada pela responsabilidade de ter que administrar um lar, cuidar de um bebê, além do conflito óbvio entre ser uma profissional de sucesso e uma mãe dedicada.

O Papa Francisco resgatou a importância do papel feminino na criação, afirmando num Congresso para leigos: “Tantas coisas podem mudar e mudaram na evolução cultural e social, mas fica a realidade que é a mulher que concebe, carrega dentro de si e dá à luz os filhos dos homens. Chamando a mulher à maternidade, Deus lhe confiou numa maneira toda especial o ser humano”.  Por outro lado, o papa também alerta sobre o perigo de ver só a questão social da maternidade, desprezando na mulher suas potencialidades e a sua vocação para outras demandas inclusive eclesiásticas.

Felizmente ainda estamos vivendo a Páscoa, tempo de esperança e renovação, que se converte em oportunidade para renunciarmos à tendência automática de julgar, criticar e condenar. Vamos cultivar a empatia, uma atitude propícia para esse momento pelo qual passa a sociedade. Pela empatia podemos enxergar melhor o rosto daqueles que sofrem e fazer eco com as suas causas.

Definitivamente, a mulher precisa ser respeitada no seu direito e liberdade. A partir disso, poderá brotar a sua vocação verdadeira fazendo florescer um caminho para a vida plena.

DA SOMBRA À LUZ – O que podemos fazer para construir a paz?

Estamos celebrando a Páscoa, uma época de alegria e renovação. Mas é difícil envolver-se num clima festivo em meio a morte e devastação provocada pela guerra entre Rússia e Ucrânia. É triste ver a imagem de idosos, mulheres e crianças batendo em retirada de suas casas, deixando para trás um rastro de destruição. Como entender que em pleno século 21 com tanto avanço da ciência, a guerra ainda seja uma realidade? Enfim como explicar a guerra às crianças se nem nós adultos conseguimos entender o que está acontecendo?

O Iluminismo, movimento que ocorreu entre os séculos XVII e XVIII, inaugurava uma época em que a razão deveria prevalecer e nortear o progresso da humanidade. Não haveria mais lugar para expansionismo, colonialismo, escravidão nem subjugação de um povo pelo outro. Dentro dessa ótica, num mundo governado pela razão não haveria mais espaço para guerras, nem atrocidades. Mas, apesar das conquistas impulsionadas pelo Iluminismo como a Revolução francesa, Revolução industrial, ainda vivemos uma época de barbárie onde seres humanos matam outros seres humanos, por quê?

De acordo com Carl Gustav Jung, anterior ao inconsciente pessoal existe o inconsciente coletivo. Ali estão depositados os substratos das experiências do homem desde os tempos mais remotos. No inconsciente coletivo reside a Sombra que representa o oposto do Ego consciente. A Sombra tanto no Inconsciente pessoal como no Coletivo é aquela parte animalesca representada pelos desejos imorais, atitudes violentas e atrozes. A Sombra, quando não elaborada, traz do inconsciente o aspecto primitivo; ela fez todas as guerras e está fazendo esta e vai fazer a próxima, isto, evidentemente, se houver a próxima.

A humanidade é composta por seres humanos e enquanto não houver paz e segurança em nível micro, não haverá no macro. Não pode haver poucos com muito e muitos com pouco. A guerra é feita pela ambição de uns e a fragilidade de outros. Enfim a paz só será construída a partir do micro, ela começa em cada ser humano, se estende para as famílias, cidades, constrói um povo e faz governantes. Por mais utópico que pareça, a paz mundial tem que começar em cada um de nós; chega de guerra. Carl Gustav Jung disse: “Nós precisamos entender melhor a natureza humana, porque o único perigo real que realmente existe, é o próprio homem”.